quinta-feira, março 10, 2005

Coisas do Passado III

Passam carros, motas, pessoas,
Casais de mão dada, felizes,
Esvoaçam pássaros, cruzando o Céu.
A noite cai rapidamente,
As luzes apagam-se nnos prédios,
Os autocarros apitam impacientes,
As luzes dos carros, formam um traço só,
As ruas a pouco e pouco mais vazias,
E a chuva toma conta da cidade,
A melancolia instala-se voraz,
A ideia tira-me daqui e leva-me,
Para perto de ti, onde estás.
Transporta-me para longe donde estou,
Corro, nado e às vezes até voo,
Subo montes, desço os vales, atravesso os rios.
Furo as nuvens desta noite fria e cinzenta,
Fecho os olhos, liberto o pensamento,
E estou logo ao pé de ti nesse momento.
E o Amor vai subindo qual balão,
E acaba sempre no mesmo sítio,
Em casa, contigo.
Os dois sozinhos, amando, sorrindo.
E nesses momentos tão fugazes,
Em que sozinho te escrevo,
É que vejo a falta que me fazes.

Escrito em 13- 8 - 2004

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Tá tudo mto bonito....è pena não sabermos a outra versão da história...é facil expormos só a nossa parte e a outra não se puder defender...E como se costuma dizer só damos valor as coisas qdo as perdemos....Pensa nisto...

terça-feira, março 15, 2005 4:22:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Para quem escreveu este último comentário vai o seguinte poema:

Quem o comentário escreveu
Tem bom gosto na leitura,
Outros gostos, digo eu,
Não são tão bons porventura...

Se tu, anónimo, queres saber
O que se passou na realidade
Vais ter ainda que perceber
O meu irmão escreve a verdade!

Esta história só tem uma versão,
É a que lês e mais nenhuma,
Neste blog encontras a razão,
Se não a encontrares, olha, "batemuma"!

Pena é que não entendas
Estas questões de amor
Espero que não te arrependas
De não dares o devido valor

Através do teu comentário
Vê-se de que lado estás
Se assim é, és um otário
E deixa o meu irmão em paz!

Tenho pena de verdade
Que não se saiba quem és tu
E só por isso és um cobarde
E só mereces levar no...

Pensa tu naquilo que escreves
Pois não sabes o que defendes
Falar daquilo que não deves
Pode ser que (eu) te arrebente os dentes!

Com esta conversa toda
Já me irritei um bocado
Eu quero é que anónimo se f*da
Porque este problema é do passado!

O irmão do blogueiro


Hélio Branco
(eu ao menos identifico-me, ó palhaço!)

terça-feira, março 15, 2005 9:36:00 da tarde  

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