quarta-feira, junho 28, 2006

Nós...

Não estou contigo agora,
Não posso, não me deixam, não querem,
Mas saberão quando chegar a hora,
Que o Amor que te sinto apagará o que te fizerem.

Não oiças, meu anjo inocente,
Que o Demónio te faz ou o que te diz,
Ele usa a boca e as mãos dessa gente,
Para te tirar de mim, não te deixa ser feliz.

Mas o Amor que te tenho,
Moverá rios, furará montanhas,
É maior, é enorme, tem tal tamanho,
Que vencerá sem violência, mentes tacanhas.

A calma voltará às nossas vidas,
E sem ninguém um dia perceber,
Que quando as pessoas nos são queridas,
O nosso Amor as agruras faz morrer.

Não temas, meu Amor, não vou desistir
Nem um dia sequer estará passado,
Sem que te tenha aqui para sentir,
O teu corpo, teu olhar doce, bem ao meu lado.

E as bestas que te retêem, neste momento,
Sentiram na pele, a tua dor,
Quando chegar o dia do seu julgamento,
Perceberão que quem venceu foi o nosso Amor.

E seremos felizes, temos esse direito,
Esta história triste vamos apagar,
Voltarás a encostar a cabeça no meu peito,
Teus lábios doces, os meus vão encontrar.

Que te amo? Sabes que sim.
E embora não estejas aqui,
O teu coração pertence a mim,
O meu, ferido, chora por ti.

Não chores por quem te faz mal,
Não lacrimejes, não merece tal sorte,
Ambos sabemos que afinal,
A única coisa sem solução é a morte.

E enquanto calados, choramos, sofremos,
Um anjo terno que nos guarda, escuta-nos a voz,
Não temas, Meu Amor, que ainda seremos,
Não tu, Não eu...Seremos Nós.